quinta-feira, 15 de abril de 2010

Pensando sobre o AMOR

"Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, 
Deus permanece em nós, e o seu amor é, em nós, aperfeiçoado." 
I João 4.11


Quando se fala em Amor, logo pensa-se em uma pessoa apaixonada, mas o que hoje parece estar fora de moda é o amor ao próximo, às vezes bem próximo ou um pouco distante.

Fico me perguntando o que leva uma pessoa a agredir outra. Convivo com crianças que sofreram grandes traumas, abandono, maltratos e até mesmo abuso por parte daqueles que as deviam proteger. 

É interessante observar a dinâmica de reconstrução na vida dessas crianças e o que vejo é que o AMOR é o que move-as a um caminho de restauração.

Amor demonstrado no cuidado, na ida ao médico, dentista, na disciplina, na alfabetização, no abraço, no beijo, no toque afetuoso e no ensino da Palavra.

O que será que leva realmente uma criança a desejar substituir àquela mãe que ele conheceu por uma outra que ele nem bem conhece? Assusta-me quando uma criança dessas fala pra mim: Tia me adota? - ou senão - Mãe, mamãezinha, você é minha mãe. Eu não tenho filhos biológicos, no entanto o Senhor me presenteou com vários filhos de coração. É maravilhoso poder sentir o amor sincero de uma criança em resposta à total obediência ao Deus que é Amor.

Confesso que sou falha em viver a plenitude desse amor, mas como disse o apóstolo João: "se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é, em nós, aperfeiçoado."

Sejamos aperfeiçoados nesse amor, amando uma criança abandonada, amando um morador de rua, amando um viciado, amando aos ribeirinhos com uma realidade tão diferente da nossa, àqueles que não conhecem a Deus e o Seu AMOR manifesto no Seu Filho enviado a nós como propiciação pelos nossos pecados.

João, o discípulo amado, conheceu de perto o Amor de Jesus e ele nos deixa registrado que não há maior amor do que "dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos". (Jo 15.13)

Amemos e sejamos aperfeiçoados no AMOR.
"... se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine." I Co 13.1